Na antevisão ao SC Mirandela – Dumiense, da 21.ª jornada do Campeonato de Portugal, que se vai realizar domingo no Estádio de São Sebastião, ANDRÉ IRULEGUI reforçou a confiança no seu plantel. 

Como pretende abordar taticamente este jogo, dado os últimos resultados?

Essa é uma pergunta difícil de responder porque em termos táticos e estratégicos queremos sempre surpreender o adversário e dificultar a sua vida.
As equipas estudam-se umas ás outras e nesse jogo do gato e do rato toda semana temos que ajustar abordagens e estratégias.
Pelo contexto, posição na tabela e sendo um adversário direto na luta pela manutenção, vencer é o único resultado que interessa.
É o máximo que posso adiantar.

Como tem trabalhado para manter a motivação e a confiança dos jogadores nesta fase mais difícil?

Em primeiro lugar procuro dar o exemplo, sou o líder e responsável pelo momento.
Todos os dias eles devem olhar para o seu treinador e sentir que ele acredita, que está motivado e confia muito no trabalho que fazem e nas suas qualidades.
Aposto na união do grupo e de quem está dentro da estrutura.
A força maior para mudarmos isto está dentro do nosso balneário e em cada um de nós.
Ninguém lá fora vai nos dar pontos, precisamos arrancá-los aos adversários e para isso além de trabalho é preciso união.
Converso muito com eles, são jovens na sua grande maioria e precisam saber que isto que escolheram fazer não é uma profissão qualquer.
A alegria e a tristeza tem um prazo de validade de 7 dias.
É morrer e nascer todas as 2ªfeiras.
Ter força e coragem para os maus momentos e humildade para os bons.

Qual é a mensagem principal que quer transmitir aos jogadores antes deste jogo importante?

A critica e a derrota fazem parte do caminho que escolheram para suas vidas.
É encaixar e trabalhar para mudar, simples assim.
Nesta profissão palavra nenhuma muda opiniões ou cenário, vencer jogos muda tudo.
Neste momento é muito importante cada um manter a sua autoconfiança intacta.
Não duvidar das suas capacidades por mais que digam ao contrário.
Confio em mim e acredito neles, como pessoas e como atletas.

Pessoalmente, como tem lidado com este momento mais complicado?

Com 16 anos de idade deixei minha casa e minha família por causa do futebol.
A partir dai vivi mil momentos de alegrias e 10 mil de tristezas.
São 40 anos nisto para ter experiência suficiente para lidar com vitórias e derrotas.
Meu foco são meus jogadores, meu clube e minha cidade nesse momento.
Tenho uma tarefa difícil para cumprir e estou 100% focado nela e no meu trabalho.
Não disperso energia com nada nem ninguém que não esteja na mesma sintonia.